Como
o fluxo de um rio
A
vida segue sem parar
Para
alguns passa rápida demais
Para
outros muito devagar
No
trajeto há correntezas traiçoeiras
Que
nos desviam de nosso caminho
Existem
momentos de paz e calmaria
Ao
percebermos não estarmos sozinhos
Tudo
depende de como escolhermos ver
De
como decidimos enxergar
Um
momento de alegria para alguns
Para
outros pode ser de pesar
Constatamos
que é tudo relativo
O
bem e o mal, o ganhar e o perder
Para
tudo isso existe um motivo
Tudo
depende de como escolhermos ver
Podemos
poluir a nossa alma
Como
as águas de um rio que outrora foi limpo
Podemos
torná-la pura e cristalina
Como
um novo Tietê surgindo
Ao
contemplarmos o por do sol
Podemos
agradecer por mais um dia iluminado
Infelizmente
muitos se queixam da vida
E
esquecem o quanto são abençoados
Porque
ficarmos de mal com a vida
Se
há tanta alegria para ser vivida?
Porque
temos tanto e reclamamos
Se
muitos com pouco se sentem sonhando?
Podemos
enxergar como a vida é bela
Aprender
com a grande escola que ela é
Ou
podemos viver sempre reclamando
Como
um rebelde sem causa que não sabe o que quer
O
sol refletido em um rio poluído
Traz
beleza onde menos esperamos encontrar
É
a natureza sutil que nos dá um exemplo
E
nos ensina com que olhos devemos olhar
E
o rio de sua vida, aparentemente destruído
Pode
tornar-se a paisagem mais linda de viver
Acredite
em si mesmo e a transforme agora
Tudo
depende de como escolhermos ver...
Autor:
Elias da Rocha da Cruz